7025: começa um ciclo de esperança e crescimento!
Em 21 de março comemoramos a chegada do ANO ROSA-CRUZ
de 7025, sob a regência do planeta Júpiter. Desde os tempos
mais remotos, o homem buscou formas para medir a passagem
do tempo. Para isso, usou como parâmetro o Sol, a Lua, as
estrelas e outras referências. Uma aplicação imediata da prática
foi utilizada para o desenvolvimento da agricultura, com as
atividades de plantio, colheita e melhor aproveitamento dos
grãos. Da mesma forma, para organizar caças, pois registravam
períodos de migração de animais, e para lembrar eventos.
Posturas que significavam sobrevivência. Os egípcios, por
exemplo, dividiam os seus calendários levando em conta as
águas do Rio Nilo, com destaque para os momentos de
inundações. Era muito importante antecipar situações
desfavoráveis. Os sumérios (povo da Mesopotâmia), há mais de
5000 anos, usavam seu peculiar sistema numérico, levando em
consideração os registros dos ciclos da Lua. Na civilização
helênica, um período da união da cultura grega e povos do
Oriente, que se estendeu do século IV antes da Era Cristã até o
século II a.C., os primeiros calendários eram confusos porque
existia uma autonomia entre as cidades-estados.
Os romanos foram os primeiros a adotarem um padrão em
medição do tempo na totalidade dos seus territórios. No século I
a.C., o imperador Caio Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.) adotou a
marcação do tempo pelo movimento do Sol, o denominado
“Calendário Juliano”. Existia uma defasagem no sistema que
precisava ser corrigida, mas, mesmo assim, ele durou até
fevereiro de 1582. Naquele ano, a maioria dos povos da época
assumiu o “Calendário Gregoriano”, em homenagem ao papa
Gregório XIII (1502 – 1582), que está em uso até os dias atuais.
As Escolas Iniciáticas da Antiguidade tinham calendários
específicos porque sempre estudaram os movimentos da Terra,
os ciclos da natureza, bem como as estações climáticas e suas
características, incluindo os equinócios e os solstícios; e os
movimentos da Lua e dos demais planetas. Cerimônias de
significação esotérica sempre foram levadas em consideração;
como ainda são hoje em dia.
Os equinócios são um fenômeno astrológico que define o início
das estações do outono (21 de março no hemisfério Sul) e da
primavera (22 de setembro). Em consequência da inclinação do
eixo do globo, a incidência da Luz Solar permite que as noites e
os dias tenham a mesmo duração: 12 horas (um equilíbrio). Os
solstícios definem o verão (21 de dezembro, abaixo da linha do
Equador), com um dia maior; e o inverno (21de junho), com uma
noite mais duradoura.
Pelo calendário adotado pela Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil,
instituída em 27 de outubro de 1930, na data de 21 de março
também comemoramos o ANO NOVO ROSA-CRUZ. O Mestre-
Instituidor, Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira (1899 –
1944) adotou a medição LUNISSOLAR (baseado nos movimentos
da Lua e do Sol), pois harmoniza a duração do ano solar com os
ciclos mensais da Lua. Os meses sagrados são os seguintes:
NIZAN, JIAR, SIVAN, THAMUS, AB, ALUL, THISH’RI,
MARHHERSCH’VAN, GHISLEV, THEBETH, SHEBAT e ADAR.
Dependendo da Tradição, a grafia destes nomes pode apresentar
uma variação.
O ANO NOVO ROSA-CRUZ começa no equinócio, pois é a
representação na natureza do EQUILÍBRIO, qualidade
fundamental para a busca da HARMONIA INTERIOR. Um tema
importantíssimo na filosofia Rosacruciana (que é um conjunto de
ensinamentos constituídos gradativamente pelos Mestres do
ocultismo, através de fragmentos reunidos a partir dos
sobreviventes do continente da Atlântida).
Neste novo ano ROSA-CRUZ, que agora se inicia, vamos lembrar
que o homem precisa renascer e a humanidade compreender
que é parte integrante de uma grande engrenagem, perfeita e
complexa. Ações mais conscientes precisam ser intensificadas. A
mãe Terra continua sendo agredida pelo materialismo
exacerbado e muita energia ainda está sendo desperdiçada com
guerras, ódio, objetivos destrutivos e passageiros, sem valor para
a eternidade.
Vivenciamos um momento caracterizado pelo elemento ar, pelo
pensamento, e os ROSA-CRUZES TEMPLÁRIOS do Brasil são
mentalistas. A linguagem do Universo é o amor, é a harmonia. O
Mestre Prentice Mulford (1834- 1891) ilumina: “As correntes
vibratórias são reais!”
FELIZ ANO NOVO ROSA-CRUZ!
Regente do período: Júpiter, o planeta dos ROSA-CRUZES!
Que 7025 seja de muita Saúde, Paz e Prosperidade para todos!