Uma Tradição Rosa-Cruz Criada No Brasil

Uma Tradição Rosa-Cruz Criada No Brasil

A Tradição ROSA-CRUZ Templária do Brasil foi instituída pelo Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira (1899-1944) a partir do desenvolvimento das modernas Escolas Iniciáticas, no início do Século XX. Esta vertente foi concebida com a abertura da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil, em 1930, precedida pela idealização do Rito Coroado, que pode ser definido como um procedimento que reúne elementos ritualísticos, cerimônias e extensos ensinamentos com a finalidade de conduzir o neófito a uma interiorização, um conhecimento de si mesmo, visando a expansão da consciência num completo desenvolvimento espiritual. O primeiro passo desse processo é um elaborado e eficiente “Curso de Aperfeiçoamento Individual do Caráter” (simbolicamente: Um Casamento Alquímico!), que tem como meta uma existência voltada para as virtudes, resultando na construção de um Novo Homem, numa harmonização com o Universo. “O governo do homem sobre si mesmo!”

A história do esoterismo ocidental pode ser resumida através da trajetória de três ciclos bem distintos: o Hermetismo e o Gnosticismo da Antiguidade; o Hermetismo Renascentista e o esoterismo Moderno, definido pela adoção do termo Ocultismo. Nesta conjuntura, a Tradição ROSA-CRUZ Templária do Brasil foi configurada partindo de elementos da ordem “Universidade Ortológica”, criada no século XIX (o século Áureo) com o nome de “Maçonaria Católica”, pelo Hierofante Magnus Söndhal (1865-1921); com o acréscimo de estudos astrológicos do grande Adepto Múcio Scevola Lopes Teixeira (1857-1926), conhecido como Barão Ergonte; tendo como orientadores doutrinários o Divino Mestre Jesus de Nazareth, o filósofo Pitágoras (571/570 a.C. – 495 a.C.) e o polímata Leonardo da Vinci (1452-1519). Foram adotados como patronos Eliphas Levi Zahed (1830-1890), Prentice Mulford (1834-1891) e Swami Vivekananda (1863- 1902). Resumidamente, de acordo com o Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira, “um conjunto de ensinamentos que pode ser definido como uma síntese gigantesca de todas as aspirações e anseios espirituais”.

Os saberes ROSA-CRUZES
Historiadores esotéricos, membros de variadas Escolas Iniciáticas, fundamentados em pesquisas comprovadas por documentos, garantem que a “Doutrina ROSA-CRUZ” é descendente da lendária civilização Atlante. Um extenso grupo de pesquisadores assegura que esses preciosos ensinamentos foram montados a partir de fragmentos da cultura do extinto continente, destruído por um grande cataclismo, espalhados por todo o planeta, com os mais diversos nomes.

O advogado, editor e escritor norte-americano William Walker Atkinson (1862-1932), que publicou mais de cem livros com diversos pseudônimos como, por exemplo, Iogue Ramacharaka e Magus Incognito, é um dos que defendem essa tese, acrescentando que “esse conhecimento foi formado através de um processo lento, de tempo e de estudo, mediante profunda investigação”. Na obra “A Doutrina Secreta dos ROSA-CRUZES”, editada em 1918, o conceituado ocultista apresenta que “buscadores de si mesmos” tiveram em suas mãos e decifraram importantes documentos do mundo desaparecido na Índia, na Pérsia, na Caldeia, no Egito, na Assíria, na Grécia e em outros importantes centros da Antiguidade.

Como foi a primeira difusão pública do nome ROSA-CRUZ?
Os “Seres Cooperadores Invisíveis do Mundo Cósmico” que sempre trabalharam em conjunto com o “Soberano Santuário” (nomenclatura que varia de acordo com a tradição, sendo reconhecido como “Colégio dos Invisíveis”, “Colégio dos 12 Sábios”, “Colégio dos Irmãos Maiores”, “Governo Oculto do Mundo”, etc.), após a Renascença, partiram para uma iniciativa mais objetiva no plano físico, irradiando energias para a população em geral sobre a existência da Doutrina ROSA-CRUZ, que há milênios era apenas estudada nos círculos herméticos. A primeira consequência concreta da ação resultou na publicação, por elevados Adeptos, de três “Manifestos”. Em 1614, o “Fama Fraternitatis”, ganhou as ruas na cidade alemã de Kassel; em 1615, foi a vez do “Confessio Fraternitatis”, também na cidade alemã de Kassel; e, posteriormente, em 1616, as “Núpcias Alquímicas de Christian Rosenkreutz, ano 1459”, na então cidade alemã de Estrasburgo, anexada à França em 1681. Foram documentos que colocaram o nome ROSA-CRUZ na agenda mundial e enalteciam a importância da ética, da moral e da espiritualidade, propondo uma reforma da sociedade, com um aprofundamento do autoconhecimento. O homem representado pela cruz e o amor se fazendo presente pela rosa. O homem buscando ser dirigido pelo Poder Supremo em seu interior. As propostas e estudos Rosacrucianos espargiram-se rapidamente por todos os continentes, através de diferentes caminhos (tradições), nos séculos posteriores, inclusive, com importantes derivações.

A vertente dos Templários
O Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira no opúsculo “História do Rito Coroado”, publicado pela primeira vez em 1930, enfatizou que os seguidores do que foi preservado da civilização Atlante sempre chamaram o local de suas reuniões de “Templo”, acrescentando que deste termo originou-se o “Culto Templário”, e consequentemente um “ramo florido dos ROSA-CRUZES”, ou seja, os “Templários”.

Depois de séculos de opressão e trevas na Idade Média (século V ao XV), o grande Iniciado Bernardo de Claraval (1090-1153), que durante décadas liderou espiritualmente a humanidade, em 1128, instituiu e aprovou um conjunto de regras (estatutos) que organizaram um seleto grupo de filósofos. Uma congregação que formava uma Escola Iniciática, secreta, dentro de uma instituição de monges guerreiros.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, conhecida como Cavaleiros Templários, Ordem do Templo ou simplesmente como Templários, externamente, foi uma Ordem Militar de Cavalaria. Esta organização existiu por cerca de dois séculos com o propósito público (como ficou conhecido na história oficial) de proteger os cristãos que faziam peregrinações até Jerusalém.

Um colégio espiritual e uma grande missão!
Este círculo filosófico secreto interno recuperou os laços iniciáticos entre o Oriente e o Ocidente, resgatou vínculos com o esoterismo árabe, “restaurando a ‘Antiga Gnosis’, uma vasta síntese de princípios que foram a base dos Mistérios Antigos e do próprio Cristianismo”. Ainda segundo o Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira, “para evitarem o mau uso dos conhecimentos, cobriram com o véu das parábolas, das alegorias e dos símbolos, o mecanismo profundo e misterioso da ciência focalizada nas Cerimônias Iniciáticas. Eram, na verdade, os protetores do caminho para a Jerusalém Celeste”.

Este “colégio” atuou decisivamente por séculos para a transformação do planeta, tirando a humanidade da “Era das Trevas”, agindo incansavelmente na construção do edifício da perfeição humana. Até os dias atuais os Templários travam “grandes batalhas espirituais” contra a ignorância, difundindo a Verdade, contribuindo para a formação do Novo Homem.

O Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira repetia em suas instruções que “um aprendiz da Tradição ROSA-CRUZ Templária do Brasil não se deixa escravizar por preconceitos e nem se ilude por ‘Bezerros de Ouro’, pois tem acesso a um conteúdo que visa deixá-lo livre, pois só existe espiritualidade com liberdade. Tem instruções para uma existência neste plano acima de todas as falsas e pérfidas ideias de perdição do ideal de fraternidade humana e espiritual”.

Resumindo os propósitos desta peculiar Escola Iniciática
A Tradição ROSA-CRUZ Templária do Brasil objetiva a expansão da consciência do homem, libertando-o através da sacralização dos pensamentos. Tem como doutrina o culto inflexível da moral, da elevação mental, intelectual e espiritual para a formação do “Templo Espiritual da Humanidade” que, na realidade, é edificado no interior dos seus seguidores. Suas instruções recorrem à verdade científica da Teosofia, Antroposofia e Antropologia. Estudantes de uma congregação que, através da filantropia, procuram escrever um futuro através de uma vivência nas virtudes, no amor, na compreensão e na harmonia com o Universo, na busca da mais alta representação das ROSAS FLORESCENDO NA CRUZ!

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