Brasil: Berço da Nova Civilização...
Mestres e pesquisadores de várias tradições já publicaram
diversos estudos afirmando que o Brasil será o “berço da Nova
Civilização”, o 6º ciclo do planeta Terra do atual estágio
evolutivo. O “povo Eldorado” terá como característica homens
livres e de bons costumes. Só para registrar, o primeiro ciclo foi o
Polar ou Adâmico; o 2º foi o Hiperbóreo; o 3º foi a Lemúria ou
Lêmur; o 4º a Atlântica e o quinto, o que estamos vivenciando.
O Professor Júlio Guajará Rodrigues Ferreira (1899-1944),
Mestre-Instituidor da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil (1930),
em diversas oportunidades, quando abordava este tema,
afirmava que o Brasil é “A DIVINA E GRACIOSA PÁTRIA” entre
todas as nações. O solo daqueles que buscam a grandiosidade da
fraternidade e da confraternização, pois em suas terras existe
uma diversidade harmônica, materializando o Verdadeiro AMOR.
Este “Príncipe da Alta Corte dos ROSA-CRUZES”, destacava o
maciço de Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira, entre os
Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, como a “Montanha
Sagrada dos Iniciados”.
Estudos herméticos apontam que a edificação do “Império
Eldorado da Era de Aquário” começou a ser definida após o
impulso da “Epopeia Marítima”, promovido pelos Templários, a
partir da Escola de Sagres, em Portugal. Os grandes adeptos
Cristóvão Colombo (1451-1506) e Pedro Alvares Cabral (1467-
1520), beberam desta fonte.
A partir do século XVI, grandes iniciados pensavam nas Américas
(em sua totalidade) como a região onde nasceria a nova
civilização. Posteriormente, os vaticínios recaíram estritamente
nos Estados Unidos. Na segunda metade do século XIX, essa
vertente, inclusive, ganhou muita força, pois alguns eventos
assim demonstravam. Para citar alguns, em 1875, na cidade de
Nova Iorque, Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) fundou a
“Sociedade Teosófica”. Anos depois, em 1893, agora na cidade
de Chicago, foi realizado o “Primeiro Parlamento Mundial das
Religiões”, classificado como o primeiro congresso formal de
representantes das tradições espirituais do Oriente e do
Ocidente. E, para enumerar mais um, entre outros, nas décadas
que fechavam aquele período, simultaneamente, nas principais
localidades norte-americanas, surgiu o “Movimento Novo
Pensamento” (New Thought), que enfatizava crenças metafísicas,
tendo como seu principal expoente o Mestre Prentice Mulford
(1834-1891).
No século XX, no entanto, através de novos estudos, foi
redefinida a localização central dos acontecimentos que estavam
por vir na “jornada evolutiva da humanidade”. Pesquisadores
passaram estabelecer comparações com textos contidos no Livro
dos ROSA-CRUZES, o Apocalipse: “... o nascimento de um filho
homem (Brasil) que irá reger todas as nações da Terra” (12.1-5).
Concomitantemente, equipararam a representação do território
brasileiro a um símbolo feminino (um triângulo com o vértice
voltado para baixo – a maternidade). Contribuiu também o dia
que ocorreu a independência do jovem País de Portugal, 7 de
setembro, exatamente no signo de Virgem.
Passaram a ser consideradas, com exaltação, as influências das
energias emanadas a partir da constelação do Cruzeiro do Sul
(um conjunto de cinco estrelas que formam no céu a
representação de uma cruz). Desta forma, entraram em
evidência o planalto central brasileiro e grandes extensões da
Região Sudeste, com realce para a Serra da Mantiqueira,
abrangendo três estados (São Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro), que recebe diretamente essas vibrações. É importante
dar ênfase que o referido conjunto de astros é reconhecido
desde as civilizações antigas, através de lendas e mitos, antes
mesmo de sua classificação pela União Astronômica
Internacional (IAU).
O Mestre Mário Roso de Luna (1872-1931), que escreveu vários
livros e traduziu as obras de Helena Petrovna Blavatsky para o
espanhol, dentre muitas outras contribuições para o
hermetismo, assinalava com muita proeminência a posição do
Brasil para os séculos vindouros. Este teósofo, inclusive, viajou
pela América do Sul defendendo essa profecia, em entrevistas
para a mídia da época e em concorridas palestras.
Um fato curioso, que marcou o início do período de transição,
foram visões do italiano Giovanni Melchior Bosco (1815-1888),
conhecido como Dom Bosco, que repercutiram muito na mídia
na segunda metade do século XX, anunciando o surgimento de
“uma cidade mágica” entre os paralelos 15º e 20º, na América do
Sul. Em 1957, no governo do 21º presidente da República do
Brasil, Juscelino Kubitschek (1902 – 1976), foi implementado um
projeto nacional, que existia desde o século XIX, cujo propósito
era integrar o País: a transferência da capital federal para o
“meio” do País. A obra aconteceu em três anos e, exatamente no
coração da localização visionária, em 21 de abril de 1960, foi
inaugurada Brasília, no Distrito Federal.
Uma Escola Iniciática completa, como a Fraternidade Rosa-Cruz
do Brasil, instituída genuinamente em solo brasileiro, com o seu
Rito Coroado, pelos seus ensinamentos e propósitos, tem muita
importância, juntamente com outras ordens iniciáticas, neste
período de transição para um novo ciclo. Este augurado e
esperado “Império Dourado” deve começar em cada um de nós,
através da “Construção do Templo Espiritual da Humanidade”,
que é o trabalho individual de interiorização, de
autoconhecimento, de aperfeiçoamento do caráter, com um
verdadeiro SENTIR e uma consequente EXPANSÃO DA
CONSCIÊNCIA, no mais puro AMOR.
Na Nova Civilização deixarão de existir os véus que dificultam
uma clara visão do Universo. Todos os caminhos já estarão
totalmente abertos para a LUZ ETERNA, como Ilumina o atual
Venerável Grão-Mestre (Mac Seler), da Tradição dos ROSA-
CRUZES TEMPLÁRIOS DO BRASIL!